terça-feira, 31 de maio de 2011

SEPE de Cabo Frio fura paralisação por motivos políticos

É um absurdo a declaração da líder do SEPE, Luíza Gomide, de que os professores não vão aderir à paralisação nacional de hoje por motivos políticos. Ela afirma que a professora Amanda Gurgel, que desencadeou a onda de protestos dos professores no país, pertence ao PSTU.

Luíza se esquece que ela mesma é do PDT e usa o sindicato para fazer política partidária. Ela concorreu à vereança e teve uma votação ridícula.

É por esse tipo de mentalidade que os professores não saem do fundo do poço. Até a TV Globo deu espaço à professora e apoiou seu manifesto.

Em Búzios os professores vão parar !
Replicado do blog do Prof. Chicão:  http://josefranciscoartigos.blogspot.com/

De que lado você está, da mudança ou do discurso de mudança que quer que tudo continue igual?

Replicado do site:
http://diariodoprofessor.com/

Realmente, cada vez mais fico indignado, decepcionado e puto com o País dos Absurdos, (minhas letras minúsculas são propositais e de protesto).
É interessante e sintomático ver a reação das pessoas às coisas que acontecem quando se tenta mexer em algo estabelecido, chegando-se à conclusão que não se quer mesmo mudanças.
Não se quer porque quem reclama, por exemplo, dos políticos fdp provavelmente faria (ou fará) o mesmo que eles se (ou quando) estivesse em seu lugar.
Não se quer porque ao ouvir lutas de determinados setores da sociedade, iniciam-se falas contrárias e retrógradas a quaisquer falas que busquem mudanças.
Pode-se dar muitos exemplo, tais como as reclamações seculares do pessoal do campo, dos sem-terra, dos negros, dos homossexuais…
Cotas pra quê, se no Brasil dos Absurdos não tem racismo? Terra pra sem-terra pra quê, se depois eles vendem e tem-se que produzir para o mundo inteiro com o agronegócio? Casais homossexuais não deviam nem existir, quanto mais ter os mesmos direitos. Como ter os mesmos direitos se não são iguais a “nós”? Professor reclama de barriga cheia, pois ganham o suficiente para os “resultados” que obtém!
Ops… tem algo extremamente errado por aqui.
Depois da fala da Amandinha, a neofamosa Amanda Gurgel, fala a qual já me referi aqui, vêm-se multiplicando, no rastro do Movimento pela Continuidade do Processo Civilizatório (MCPC), as falas contrárias.
Algumas bem cafajestes e diretas, como a da dona cremilda, a qual também já tive o desprazer de ouvir e escrever sobre.
Outras travestidas de cientificidade, com dados, e de pseudo-concordância com as teses da melhora das condições de trabalho dos profissionais da educação.
Vejam, por exemplo, este artigo aqui.
Diz o senhor que concorda que os professores ganham pouco. Puxa, obrigado. Mas diz que esta não é pré-condição para um bom trabalho profissional.
Tese, como vocês podem ver, muito semelhante à senhora do link anterior e, também, a do filho de banqueiro que a globo chama de ”especialista em educação” que diz que professor ganha muito e a educação não melhorou (como se isso fosse a única coisa que concorre para tal).
Ora, é que o salário não é o único determinante de um bom trabalho e  especialmente ao condizente ao trabalho do professor, que tem o ser humano como seu objeto de trabalho, muito menos.
inúmeros outros fatores.
Eu, quando dei uma resposta, à época, à futura secretária de educação do município do , enumerei uma série de determinantes para que um aluno possa ter sucesso na educação escolar formal – determinantes que NÃO SÃO culpa dos professores, diga-se de passagem, já que agora somos culpados de tudo – e que também não são oferecidos aos alunos.
Voltando ao artigo anterior, nos parágrafos finais o senhor diz que
O que me traz de volta ao assunto deste post: por que fiquei irritado com uma professora, que ganha pouco, corajosamente, eloquentemente e corretamente defendendo seu salário junto a deputados que ganham talvez dez vezes o que ela ganha.  A da minha irritação certamente não foi a eloquência e coragem da professora. Foi que mais uma vez se reduz educação ao salário dos professores ou infira-estrutura escolar, coisas importantes, sem dúvida, mas nem de perto as variáveis fundamentais na definição da qualidade educacional. [grifo meu]
Percebe-se, em sua fala referente à Amanda, uma opinião, certamente, de quem não é professor. A professora em questão fez uma clara relação das pequenas possibilidades de se fazer um bom trabalho com a proletarização da profissão do professor, obrigado a ter diversos para se manter com um razoável nível financeiro, nível este necessário à profissão de quem tem que formar cidadãos, e tantos empregos estes que não nos deixam dedicar-nos muito bem a nenhum deles.
E, em relação à estrutura, realmente não entendo porque isso não seria uma prioridade, nem mesmo para pessoas como o articulista em questão e a dona cremilda.
Ora, não se imagina um médico atuando bem sem boa estrutura; não se imagina um gari atuando bem sem boa estrutura; não se imagina um mecânico atuando bem sem boa estrutura; não se imagina um bancário atuando bem sem boa estrutura; não se imagina engenheiro atuando bem sem boa estrutura; não se imagina um motorista atuando bem sem boa estrutura… mas o professor cai em reducionismo ao reclamar da sua estrutura de trabalho!!!
Repito: é claro que não são as únicas coisas, mas não dá nem pra começar a conversa sem estas duas: salário e estrutura. Não se pode cobrar NADA se não se tem isso. Tem-se que lembrar que o “objeto” de atuação do professor é a pessoa. Trabalho sui generis.
De resto, meu amigo, não é a “escola” ou o “professor” que não dão aos alunos, é a sociedade, o Estado, todos nós: família desestruturada, violência social, falta de saúde, falta de moradia, tráfico, abusos, comida sem qualidade, transporte deficitário, saneamento inexistente, doenças mil, televisão emburrecente, falta de acesso à cultura…
E querem que os professores, primeiro, salvem toooooodas as crianças do completo abandono social em que se encontram para, depois, somente depois, quiçá depois cobrar salário e estrutura de trabalho?
Realmente, não entendo a lógica deste pensamento. Não sei o que querem dizer com “reducionismo” e com “só”. Nem com “depois”.
Acho que ficou muito bem explicado, conforme já disse, a relação entre o salário e o trabalho do professor, pois que este poderia se dedicar em forma de planejamento, de pesquisa, de atenção individual etc, se não fosse a necessidade de multiplicar os empregos.
Ora, ninguém questiona isso em relação aos professores universitários, nem vejo ninguém que fala dos professores básicos falar que professor universitário deveria dar 35 aulas, das 40 horas que recebe. Não vi, igualmente, uma reação da sociedade enfurecida contra os juízes que fizeram greve para melhorar os salários e ter as regalias dos parlamentares!!!
E, sinceramente, não sei o que há de reducionismo em se falar de infra-estrutura na escola. Realmente, não consigo entender. Querem que ensinemos alunos em total falta de tudo socialmente falando, somente com um quadro e um didático? Considerando ainda que temos uns 30 ou 40 ou ainda mais por turma e que temos 8, 12 ou mais turmas, gostaria, realmente, que me ensinassem a fazer isso…
Então, quando se fala que “mais uma vez se reduz educação ao salário dos professores ou infira-estrutura escolar, coisas importantes, sem dúvida, mas nem de perto as variáveis fundamentais na definição da qualidade educacional” pensa-se exatamente igual aos gestores – secretários, prefeitos, governadores – sobre a questão: o “importante”, o “fundamental” na educação não é nem o salário nem a infra-estrutura… então, gastemos nosso dinheiro, milhares e milhares de reais da educação:
Enquanto isso, as escolas ficam sucateadas e o salário dos profs nunca vai nem ao razoável, pois estas não são a “prioridade”…
Vejam que NÃO ESTOU DIZENDO que o que enumerei não é importante!!!
Ora, são “coisas importantes, sem dúvida, mas nem de perto as variáveis fundamentais na definição da qualidade educacional”, faço minhas suas palavras, Sergei.
E, enquanto isso, enquanto se achar que o salário do professor (e a consequente cobrança de trabalho dele decorrente) e a infra-estrutura da escola (sem comentários) não são a “prioridade”, gasta-se milhões (bilhões) com as ditas “prioridades”, mas o ensino fica como está.
E vamos vivendo, todos unidos na mesma ideologia
É exatamente assim que pensa dona cremilda, a “voz” de quem não tem coragem de dizer diretamente o que ela diz.
Abraços,
Declev Reynier Dib-Ferreira
Professor, para quem salário dos professores (e a consequente cobrança de trabalho dele decorrente) e infra-estrutura da escola (sem comentários) SÃO as prioridades da educação

O SILÊNCIO E A IMOBILIDADE DOS NOSSOS REPRESENTANTES

Artigo replicado do: http://soseducaopblica.blogspot.com/

Confesso a todos que estou indignada com a atuação dos nossos representantes e acho que está na hora de todos nós darmos um basta nesta situação. A cada dia que passa cresce a insatisfação da categoria com essas entidades e a desfiliação em massa vai se tornar uma realidade, pois ninguém está disposto a bancar a bancar “representantes placebos” a serviço do sistema.

Sinceramente não entendo a posição adotada pelas entidades que nos representam. Afinal de que lado elas estão? A grande maioria dos docentes brasileiros se sente traída e abandonada por seus representantes, quando vemos a CNTE e o SEPE RJ, entre outros jogarem no lixo a oportunidade de fazer uma paralisação nacional no dia 31 de maio, aproveitando o momento favorável criado pela fala da Professora Amanda Gurgel.

Não posso me calar diante dessa imobilidade e miopia dos nossos representes. Tenho apoiado as iniciativas do SEPE RJ, mas estou revoltada a omissão diante da paralisação marcada para o dia 31 de Maio. Repudio com veemência essa omissão.

Pobre da categoria que tem representantes desse quilate! Essa é uma oportunidade única para unir a categoria em todo o país em um movimento com a aprovação de toda a sociedade, pois o efeito da fala da Amanda foi impactante. Perdemos mais uma oportunidade histórica para mostrar à nação a nossa miséria e a nossa indignação.

A vaidade e o ego dos nossos representantes é um instrumento à disposição do sistema para nos oprimir, não temos liderança essa é a verdade! De que adianta mantermos essas instituições com as nossa contribuições para que as mesmas fiquem do lado dos nossos opressores? As consequencias dessa atitude são a despolitização da categoria e a o fortalecimento da alienação e do desânimo.

O sentimento geral é que não temos representantes envolvidos com as nossas causas e que somos uma categoria acéfala, à mercê de representantes preocupados com seus próprios interesses que usam a boa fé dos trabalhadores da educação para alavancar o seu ingresso no universo político da nação em benefício próprio se lixando para a educação e pela categoria.

As razões para esse procedimento são históricas, pois os sindicatos no Brasil foram criados com apêndices do sistema no governo Vargas, foram criados com o propósito de esvaziar o movimento dos trabalhadores e adestrá-los sob o comando de pelegos profissionais.

Chega de esperar, de acreditar e confiar, pois somos uma categoria acéfala! Vamos a luta, paralisação no dia 31 de Maio, mesmo que sejamos descontados, que essa falta nos prive da licença prêmio, devemos aderir e mostrar que diferentemente dos nossos pseudos representantes que sabemos aproveitar as oportunidades e lutar pelos nossos interesses. Vamos mostrar ao sistema e a essas entidades que dizem nos representar a nossa força e a nossa independência. Abaixo a subserviência ao sistema!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

SEPE RJ AMARELOU!

 
Vejam que tipo de exemplo de mobilização e consciência de classe o nosso sindicato nos dá:

Sepe não fará paralisação das redes nesta terça-feira 
(dia 31 de maio)


O Sepe informa aos profissionais das redes estadual e municipais 

do Rio de Janeiro que não está convocando uma paralisação para 
o dia 31 de maio. Esclarecemos que os foruns adequados para a 
convcocação de paralisação ou demais mobilizações dos profissionais
de educação filiados são as assembléias ou foruns especialmente 
convocados em casos de necessidade. Como nenhuma destas 
instâncias levou à votação uma proposta de paralisação para esta 
terça-feira, dia 31 de maio, o sindicato não está convocando nenhuma 
das redes para que estas paralisem nesta terça. Deste modo, ficam 
valendo os calendários de mobilização definidos pelas assembléias 
gerais das redes estadual e municipais.


Comentário: Ao invés de aproveitar a oportunidade e o momento favorável 
devido a repercussão das declarações dadas pela professora Amanda Gurgel, 
o Sepe simplesmente tira da reta!
Uma amarelada digna do Ronaldo Fenômeno na Copa de 98, com direito a desmaio 
e convulsão. 
A desculpa de não fazer ou sequer apoiar a paralisação de 31 de maio é o fato da 
categoria ter programado um ato dia 7 de junho. Já que estamos em estado de greve mesmo, 
um dia a mais ou menos...  é revoltante como nossas lideranças não são capazes de entender 
e atender os anseios da categoria.

domingo, 29 de maio de 2011

Cristovam Buarque: Ameniza e não muda

Sáb, 21 de Maio de 2011 09:43 

               O Brasil é um país de alta criatividade em políticas sociais, com saídas para amenizar, não para mudar a realidade. A criatividade começou na escravidão, ao invés de aboli-la recorremos à Lei do Ventre Livre. Os escravos sexagenários, os velhos, eram libertados, um eufemismo para abandonados. Até a Abolição da Escravatura aconteceu sem oferecer educação nem terra para os ex-escravos e seus filhos. A Abolição foi um eufemismo para a expulsão dos escravos das fazendas para as favelas.
Modernamente também temos sido campeões de imaginação para soluções parciais.
Como o salário não era suficiente para pagar o transporte do trabalhador até o local de trabalho, ao invés de aumento salarial, criamos o vale-transporte, como se fosse um grande benefício social, quando, na verdade, foi um serviço à economia: garantir a presença do trabalhador na fábrica. A regra é a mesma para o vale-refeição. O salário não era suficiente para assegurar a alimentação mínima de um trabalhador, então a solução foi garantir a alimentação do trabalhador, mesmo que suas famílias continuassem sem comida.
Quando a inflação ficou endêmica, ao invés de combatê-la (só enfrentada em 1994), criou-se a correção monetária, que garantia moeda estável para quem tivesse acesso às artimanhas do mercado financeiro, enquanto o povo continuava com seus salários cada vez mais desvalorizados.
            Hoje, quando o país vive um apagão de mão de obra qualificada, corremos para fazer escolas técnicas, esquecendo que sem o ensino fundamental os alunos não terão condições de aproveitar os cursos profissionalizantes.            
            A Bolsa Escola foi criada para revolucionar a escola. Como isso não foi feito, ela se transformou na Bolsa Família, sendo mais uma das soluções compensatórias agregada ao vale-alimentação e vale-gás.
            As universidades boas e gratuitas são reservadas para os que podem pagar escolas privadas no ensino básico. No lugar de fazer boas escolas para todos, criamos o PROUNI e cotas para negros e índios. O Brasil melhora com essas medidas, mas não enfrenta o problema e acomoda a população, como se agora todos já fossem iguais. Promovem-se benefícios com soluções provisórias, como se elas resolvessem o problema.
A solução adiada seria uma revolução que assegurasse escola de qualidade para todas as crianças, em um programa que se espalharia pelo país, onde todas as escolas fossem federais, como o Colégio Pedro II, as escolas técnicas militares, os colégios de aplicação das universidades.
            Quando a desigualdade social força a separação entre pobres e ricos que se estranham, ao invés de superar a desigualdade constroem-se muros em shoppings e condomínios, separando as classes sociais. Para impedir a convivência de classes, impedimos estações de metrô em bairros ricos, o que mostra um total desinteresse desses habitantes pelo transporte público.
Falta professor de Física, retira-se Física do currículo escolar. Os alunos não aprendem, adotamos a progressão automática. O Congresso não funciona, o STF passa a legislar. A população fala Português errado, em vez de ensinar o correto a todos legitimamos a fala errada para a parte da população sem acesso à educação. Adotamos dois idiomas: o Português dos ricos educados e o Português dos pobres sem educação; o Português dos condomínios e o Português das ruas. Ao invés de combater o preconceito e a desigualdade, legalizamos a desigualdade.
Ao invés de fazer as mudanças da estrutura para construir um sistema social eficiente, equilibrado, integrado e justo optamos por simples lubrificantes das engrenagens desencontradas da sociedade. Nossas soluções podem até ser criativas, mas são burras e injustas. É a sociedade acomodando suas deficiências. Ao invés de enfrentar e resolver os problemas, nossa criatividade ajusta a sociedade a conviver com eles. E adia e agrava os problemas porque ilude a mente e acomoda a política.
* Cristovam Buarque é professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Professor do Estado do Rio de Janeiro desabafa

Sou professor do Ensino Médio no Estado do Rio de Janeiro e nossa situação é quase idêntica a que foi colocada.

Eu digo quase porque temos alguns agravantes que passo a relatar:

1 – Recebemos alunos oriundos do Ensino Fundamental que muitas vezes sequer sabem ler e, quando sabem, não conseguem entender o que leem.
2 – O Governador prometeu, na campanha do primeiro mandato, colocar na Sec. Est. De Educação pessoas oriundas da Educação. Já está no segundo mandato e NUNCA cumpriu a promessa. Ao contrário disto, colocou pessoas com formação técnica que estão tratando a Educação como um número a ser melhorado esquecendo que Educação está ligada a área de Ciências Humanas, ou seja, lida com gente, pessoas.
3 – O Governador pinta, à frente das luzes e câmeras, um cenário maravilhoso pra nós mas, nos bastidores, estamos sendo humilhados, ameaçados e fiscalizados. Na verdade, está sendo imputada a nós a culpa pela situação da Educação no Rio de Janeiro e, da mesma forma, colocada sobre nós a responsabilidade por reverter esta situação.
4 – O mesmo Governador, ainda na primeira campanha, prometeu incorporar aos salários a gratificação chamada de “Nova Escola” mas somente no final do primeiro mandato apresentou um plano de incorporação em parcelas que só será concluído em 2015. O lado mais sórdido disto é que os professores que já recebiam esta gratificação não estão ganhando nada além do que já ganhavam e estão condenados a ficar sem aumento até 2015.
5 – Ainda na frente das câmeras, o Governador diz, por exemplo, que “os professores ganharam notebooks” fazendo o público acreditar que TODOS os professores tem notebooks e que estes foram dados. Isto está longe de ser verdade. Nem todos os professores receberam o notebook e os que receberam tiveram que assinar um termo se comprometendo com a devolução em caso de aposentadoria, exoneração e até mesmo licença médica por mais de 90 dias. Assim sendo, não ganhamos nada.
6 – O Plano de Metas que será usado para calcular uma possível gratificação tem aberrações que tiram pontos das escolas como:
a) Índice de alunas grávidas (como se nós tivéssemos como determinar o que cada aluna pode ou não fazer com o seu corpo).
b) Índice de alunos(as) que apresentam problemas de envolvimento com drogas (como se nós pudéssemos entrar em sala e perguntar: “Quem aí usa drogas????”).
Como se não bastasse, o tal plano tem por objetivo indireto, colocar professores e profissionais de ensino uns contra os outros. Explicando: Se um professor falta muito, mesmo que o diretor faça o que deve ser feito (registrar a falta, dar advertência, etc). a escola perde pontos e, consequentemente, todos as pessoas lotadas na escola perdem.
7 – A evasão escolar está sendo usada apenas para o que o Governo chama de “Otimizar turmas”, ou seja, extinguir turmas com MENOS DE 30 ALUNOS formando turma com até 50-60 alunos.
A consequência disto, além é claro da queda de qualidade das aulas e aproveitamento dos alunos, e a perda de carga horária do professor fazendo-o procurar a Coordenadoria para conseguir alguma escola para complementar a sua carga.
Neste caso, na maioria das vezes ele acaba tendo que mudar sua rotina radicalmente e se for assim ainda tem que dar graças a Deus pois como o processo se otimização acontece em toda a rede, são muitos os professores com carga horária “roubada” e muitas escolas com turmas “otimizadas”
É o Governo diminuindo a carência de professores pela diminuição do número de turmas (algo como acabar com a pobreza matando os pobres).
8 – Como não poderia ficar de fora, temos também a questão do salário. Um professor recém empossado tem como salário líquido R$ 681,44. Somente no início deste ano letivo passamos a receber auxílio para transporte e mais nada.
O Governo vem falando de um auxílio cultural mas até agora nada está certo.
Quanto à alimentação, vale o que foi dito no seu programa. Oficialmente o professor é PROIBIDO de se alimentar com o que é servido aos alunos.
Mas não recebemos nenhum auxílio alimentação…

Enfim, estamos vivendo uma crise geral onde nós professores nos vemos pressionados, sem recursos, sem dinheiro, sem futuro, sem apoio da sociedade, sem qualidade de vida, sem convívio familiar.... resumindo, vivendo sem vida. 

Enviado ao Programa do Faustão em ocasião da fala da Profª Amanda Gurgel.


Comentário: Faço minhas todas as palavras do texto acima  e complemento: Mesmo sem otimização das turmas temos que trabalhar com turmas com 50, 52, 55 alunos, pois o estado não permite o desmembramento ou criação de turmas com menos de 35 alunos ( o que é uma puta contradição, já que no plano estadual de educação, aprovado no governo de Sérgio Cabral, o máximo de alunos permitido por turma é de 35! - mas a lei é só para os professores e não se aplica ao governo, né?). 


http://blogpodegiz.blogspot.com/

terça-feira, 24 de maio de 2011

Professora organiza mobilização da categoria

Ato para reivindicar maior investimento na educação será no dia 31 de maio

Após ter seu discurso contra a desvalorização do professor acessado por mais de um milhão de internautas, Amanda Gurgel, a educadora que virou hit na internet, organiza uma mobilização da categoria para o dia 31 de maio.
Segundo a professora de 29 anos, é preciso um ato efetivo além das críticas na web. Ao criticar o rumo que o ensino tem tomado e o descaso com os professores - que recebem salário-base de R$ 930 em seu Estado -, Amanda perguntou aos deputados presentes na audiência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, se eles conseguiriam viver com a sua remuneração mensal.
Apenas o secretário de finanças acenou negativamente com a cabeça, afirmou ela. Os outros presentes ficaram constrangidos e sem resposta, completou a educadora.
A principal reivindicação para a melhora da qualidade do ensino não só no Rio Grande do Norte, mas no país, é o aumento do investimento do PIB (Produto Interno Bruto) na educação. Hoje em 5% - 3% na prática, segundo a professora – esse número pode ir a 7% segundo as metas do novo PNE (Plano Nacional de Educação).
Amanda Gurgel disse aproveitar o momento de exposição na mídia para que algo concreto seja feito.
- É preciso que as pessoas tomem consciência e façam mobilizações efetivas para que essa semente [o sucesso do discurso] renda bons frutos.

http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/apos-sucesso-na-internet-professora-organiza-mobilizacao-da-categoria-20110523.html

Cães Policiais

Cães policiais morrem após troca de tiros
entre agentes e criminosos em BH

Dox e Lyon serão cremados e vão receber honras militares

Dois cães policiais morreram após agentes trocarem tiros com criminosos em Belo Horizonte (MG). Os cachorro, Dox e Lyon, serão cremados e vão receber honras militares por morrer em serviço.

Os cães são treinados desde filhotes para o cargo e são considerados oficiais da Polícia Militar. Imagens feitas pela polícia mostram os cães sendo treinados no canil, eles passam por uma dura rotina antes de irem as ruas. Lyon tinha mais um ano de serviço e depois ia se aposentar.

De acordo com a Polícia Militar, os bandidos se esconderam perto de um lago após o assalto. Um deles mergulhou e foi descoberto por um dos cachorros. Logo em seguida, porém, o outro criminoso baleou os cães.

http://noticias.r7.com/cidades/noticias/caes-policiais-morrem-apos-troca-de-tiros-entre-agentes-e-criminosos-em-bh-20110518.html

sábado, 21 de maio de 2011

Encontro cultural AleArt

ENCONTRO CULTURAL E LANÇAMENTO DA PRIMEIRA ANTOLOGIA DA REGIÃO DOS LAGOS



As manifestações e a união dos artistas movimentam a região, resgatando e valorizando ainda mais a cultura.

AleArt – Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos, com os organizadores Carlos Ribeiro, Cásssia Fouraux e Presidente Fouraux, reuniu 51 escritores e formatou uma excelente antologia, a primeira da região dos lagos.

O livro de nome “Essências – primeira antologia da Região dos Lagos” será lançado no dia 28 de maio de 2011, no museu José de Dome “Charitas”, às 19 horas, tem seu prefácio assinado pelo Conde Thiago de Menezes, Presidente da FALASPFederação da Academias de Letras e Artes de São Paulo, que já confirmou presença no evento.

Logo após, um encontro cultural será realizado na Casa Atelier Eliane Guedes, a partir das 20h30min h para comemoração desse grande lançamento, objetivando exaltar ainda mais a cultura regional.

Nesta noite, além do coquetel pelo lançamento, artistas da região dos lagos se apresentarão e mostrarão um pouco de cada segmento cultural, diversificando e interagindo com o público presente.

Dança, teatro, música, literatura... são algumas das atrações previstas.

A casa atelier fica na Rua Francisco Paranhos, n° 428 – Vila Nova, Cabo Frio e a entrada é gratuita.

Para maiores informações:
22- 2646.7411
22 - 9287.5296

430 mil servidores estaduais passarão a receber pelo Bradesco



Rio - Cerca de 430 mil servidores estaduais, entre ativos, inativos e pensionistas, passarão a receber pelo Bradesco. A mudança ocorre a partir de janeiro de 2012 e é fruto do leilão do antigo Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj).

O Bradesco comprou  o banco por R$ 1,8 bilhão. Em troca, receberá um crédito fiscal de R$ 3 bilhões e assumira toda a folha de pagamentos do Estado. O contrato deve ser assinado dentro de cinco dias, quando a instituição financeira pagará 20% do valor total da compra.

O leilão reuniu quatro grandes bancos. Além do Bradesco, que fez a maior oferta, Banco do Brasil, Santander e Itaú disputaram as ações do antigo Berj. O BB fez um lance de R$ 729 milhões, seguido pelo Santander, cerca de R$ 650 mi, e do Itaú, R$ 590 milhoes.
O secretário Estadual da Casa Civil, Regis Fichtner, comemorou a disputa pelo Berj e disse que é reflexo do bom momento econômico que vive o Estado do Rio. "Quatro grandes bancos brasileiros disputaram um banco em liquidação e a folha de pagamentos do Estado do Rio de Janeiro. É uma demonstração de confiança no Estado do Rio de Janeiro, de condução do Estado pelo governo Sérgio Cabral", dsse Fichtner.

O leilão, no entanto, não incluiu dois prédios do antigo Berj e o acervo cultural do banco. Um dos prédios é o vulgo "Banerjão", no Centro do Rio, avaliado em R$ 86 milhões. Já o acervo cultural inclui obras de pintores históricos como Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Anita Malfati.

Comentário: Quando nós pensamos que já tá tudo ruim, que nada pode ficar pior, lá vem merda! Putz! Não tinha banco pior, não?! Logo o Bradesco?! Deus nos livre, é o pior banco de todos, e olha que em matéria de Banco o Brasil não tem do que se orgulhar. E o pior de tudo é que o tal secretário ainda comemora! miserável!!! ele não deve ter conta no bradesco e nem vai receber pagamento lá!

http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2011/5/cerca_de_430_mil_servidores_estaduais_passarao_a_receber_pelo_bradesco_165838.html 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Por que dizemos não ao Plano de Metas Cabral/Risolia

O governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) tenta nos impossibilitar  a construção de uma escola melhor para classe trabalhadora  e, consequentemente, nos impedir de  contribuir para a construção de  uma sociedade mais justa e igualitária.  Somos, dentre várias, a escola que atrapalha as "metas" meritocráticas e privatizantes de uma política educacional totalmente desconectada com uma sociedade emancipada.  Somos, entre outras, uma escola que demascara o "Choque de ordem" de um governo  que "cinicamente" culpa os profissionais da educação pelo fracasso escolar – reflexo da falta de compromisso dos governos que se sucedem sem políticas públicas sérias para educação.  Somos, dentre várias, a escola que precisa ser calada, fechada, virar museu ou outra escola,  pois no processo histórico e político de ensino aprendizagem apostamos e continuamos apostando na participação cidadã  diante da barbárie. E "desafinar o coro dos contentes” é resistência.

Somos a escola que se mobiliza por um salário mais  digno para seus profissionais – que, ao se aposentarem ou ficarem doentes, não terão direito aos bônus de "produtividade" proposto como meta de eficiência por um governo incapaz de reconhecer direitos adquiridos.  Pior, um governo que faz de nossas mazelas projetos espetaculares, que pareceriam ridículos e patéticos se não fossem construídos a partir de nossas tragédias cotidianas.

Só como ilustração perversa, podemos citar o projeto que se encontra no site da SEEDUC (www.educacao.rj.gov.br/) de saúde mental nas escolas e cidadania nas escolas.  Propostas que seeriam louváveis se não custassem a saúde mental de muitos profissionais e alunos e se não custassem a perversão dos direitos humanos, dado o descaso com que tratam o cotidianos escolar, como temos vivido e assistido nas escolas públicas nesse Estado. Trata-se de uma reedição espetacular do “morde e assopra”: comprometem nossa saúde, inclusive a mental, até o limite (licenciados perdem a bonificação, segundo o plano de metas), usurpam nossa cidadania, desrespeitando até o humano em nós (o número de casos de assédio moral cresce nas escolas) para depois remediar o que não tem remédio/reparação.

Medidas preventivas são bem mais eficazes e custam menos aos cofres públicos, todos sabemos. Todavia, precisam vir articuladas com atitudes/ações consequentes em cada gesto do cotidiano escolar e que traduzam políticas públicas comprometidas, como: políticas de salário e condições de trabalhos dignas; gestão participativa e democrática nas escola; autonomia pedagógica para as escolas construírem seu projeto político pedagógico; fim da farsa do Conexão Educação que mascara a falta de professores nas escolas (alunos sem professor com nota na disciplina) e retira  da sala de aula o professor que tem prazo para lançar as notas num  sistema ineficiente e precário e que em nada melhora a educação pública e muito menos otimiza a parte administrativa da escola (há anos são os professores e seus diários  manuscritos  que garantem o resultado final dos alunos, desde a implementação do SGE que também foi um projeto fracassado da SEEDUC e gastou, como o Conexão, muita verba pública); fim das avaliações bimestrais externas (saerjinhos) que também escondem a real situação das escolas da rede: essa avaliação se restringe à  duas disciplinas, coloca em condições iguais alunos em condições desiguais (alunos sem prof. de matemática e português participam dessa avaliação) e é uma avaliação  de múltipla escolha dentro de uma realidade de alunos com sérios problemas de  escrita e leitura e que começam a ser  treinados para marcar x e melhorar o índice das escolas (rendimento bom nos exames externos rendem melhor  bonificação!).

Não precisamos parar nossas escolas para diagnosticar  o que já sabemos: falta política pública que invista mais do que o mínimo de 25% que o Estado investe hoje na educação - incluindo aqui o gasto com aluguel de equipamentos que nunca serão usados, viram sucatas e dão uma séria demonstração de desperdício de verbas públicas. É vergonhoso ver um Estado que investe só o mínimo obrigatório em educação (equipamentos entram nessa fatura) precisar distribuir gratificações no final do ano (bônus “peru”) para conseguir fechar as contas dos cofres públicos.   E, para fechar uma lista que não se esgota nesses pontos, acrescenta-se ainda a  necessidade de  grêmios livres com total liberdade de expressão e  respeito à liberdade de organização dos profissionais de educação nos seus locais de trabalho.  Essas são apenas algumas ações preventivas inclusive para a segurança nas escolas que não pode ser reduzida à colocação de  câmeras em seus espaços físicos.

Somos, como tantas, uma escola com um quadro qualificado de mestres, doutores e especialistas que espera (há décadas) o enquadramento por formação e não acredita  em treinamentos acelerados com cartas marcadas para os que aceitam  se submeter ao papel de “capitão do mato” ou “feitor”.  Funções necessárias para a garantia  de um projeto de metas com  morte já anunciada porque totalmente frágil e inconsistente.  Somos, como várias, uma escola que possui professores militantes pós graduados e capacitados  que -  cumprindo a tarefa de   se inscreverem  nos concursos  anunciados pela SEEDUC, para confirmação das subjetividades - são  excluídos na primeira fase da seleção.  Tudo feito de forma o mais “ on line” possível - sem transparência e sem esclarecimento dos critérios objetivos para análise das fichas apresentadas pela internet.  Trata-se da apropriação da  tecnologia para legitimação do que antes era indicação “política” escancarada!  Esse é o critério de concurso para os quadros pedagógicos que vai substituir as indicações “políticas”, conforme defende o plano de metas da Educação.

Pelos motivos acima expostos é que lutamos e precisamos nos mobilizar para dar um basta a tanto descaso e tanta desvalorização. Afinal de contas, os profissionais da rede estadual são, acima de tudo, cidadãos que tem direitos e deveres. Estes últimos, temos a plena certeza de que estamos cumprindo, mesmo com todas as manobras de governos pouco comprometidos com a coisa pública e que não querem dar condição para a formação de cidadãos mais aptos a reivindicarem pelos seus direitos. Quanto aos direitos, ao longo das últimas décadas, temos assistido aos mais constantes e traiçoeiros ataques visando a sua extinção. Mas somos uma categoria de luta, que se formou na luta e vamos continuar resistindo aos Plano de Metas e às políticas que embutem uma privatização disfarçada do ensino público em nosso estado.

Neste sábado, o Sepe realiza, a partir das 10h, no seu auditório (Rua Evaristo da Veiga 55 - 7º andar) a Plenária Estadual sobre o Plano de Metas da Educação Estadual. Convocamos todos os profissionais da rede estadual para participar do debate sobre o plano e formular estratégias para boicotar a implementação da meritocracia e as determinações contidas no projeto, como o Conexão Escola e o Saerj. Compareça e venha descobrir o porquê é tão importante dizer não ao governador Cabral e ao secretário Risolia.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Explosão Solar

Em 2 de Maio o astrônomo amador Jan Timmermans, na Holanda observou uma proeminência solar do tamanho de nosso planeta. Um belo trabalho para capturar esta imagem!
Observe no canto inferior direito uma imagem da Terra para que possam comparar tamanhos!

Não existe paraíso!

Um dos mais renomados físicos do mundo, Stephen Hawking causou polêmica em uma entrevista publicada no jornal britânico “Guardian” ao dizer que não existe paraíso após a morte. Hawking, que tem a maior parte de seu corpo paralisado pela esclerose lateral amiotrófica, já havia afirmado no passado que não acredita na existência de Deus.
“Acredito que o cérebro é um computador que para de funcionar quando todos os seus componentes falham. Não existe nenhum paraíso ou vida após a morte para computadores quebrados; isso é um conto de fadas para pesssoas com medo do escuro”, disse o cientista.
Quando foi diagnosticado com a síndrome, aos 21 anos, Hawking foi informado que teria poucos anos de vida. Seus amigos tentaram o convencer a largar o doutorado que fazia na época. Hoje, aos 69 anos, ele diz não ter medo de morrer.
“Tenho vivido com o prospecto da morte precoce pelos últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não estou com pressa de morrer. Tenho muito que quero fazer antes”, disse ele.
Em 2010, o físico recebeu críticas de líderes religiosos ao afirmar que não existia a necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. Na entrevista desta semana ao Guardian, ele disse que o “universo é governado pela ciência”. Como “conselho”, disse que a humanidade deve “procurar o maior valor para nossas ações”.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/em-entrevista-fisico-stephen-hawking-diz-que-nao-existe-paraiso.html

Cachorro perdido

   Esse é o Bob, ele fugiu de casa no Parque Burle dia 02 de Abril (sábado) e está sendo procurado por sua família.  Qualquer informação sobre seu paradeiro, ou se foi encontrado, entrar em contato com nosso blog.

Feira de educação em São Paulo

Especialistas fazem ciclos de debates na Educar 2011.
Evento acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Questões importantes para o futuro da educação no país, como métodos de ensino, sistema de avaliação, bullying, tecnologia aplicada em sala de aula e o papel do professor na ajuda ao estudante construir conteúdo estarão debatidas em uma grande exposição do setor educacional que começa nesta quarta-feira (18), em São Paulo. A  Educar 2011 - Feira e Congresso Internacional de Educação reúne especialistas de várias universidades do país e do exterior em ciclos de palestras no Centro de Exposições Imigrantes. O evento termina no sábado (21).
Quatro grandes eixos temáticos dominam o congresso. Um deles é voltado para a área de negócios em educação; outro trata das novidades tecnologógicas e como aplicar as novas demandas da tecnologia nas escolas; o terceiro tema debate os métodos de avaliação do aprendizado; o quarto é voltado para o educador e os desafios que os professores encontram no dia-a-dia.
Entre os palestrantes internacionais estão o professor italiano, sociólogo do trabalho e escritor Domenico Di Mas, o norte-americano David Thornburg, um dos maiores especialistas mundiais em tecnologia na educação, o sociólogo suíço Philippe Perrenoud e o educador espanhol Francesc Imbernón, da Universidade de Barcelona.
Os organizadores da feira vão homenagear figuras de destaque da educação brasileira e internacional dando os nomes das ruas e dos auditórios do complexo a estas figuras como Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darci Ribeiro, Lev Vygostsky, Cecília Meireles e Jean Piaget, entre outros.
A feira terá ainda empresas e expositores internacionais. Representantes da China, Alemanha, Suíça e Inglaterra estarão presentes.
18ª Educar - Feira e Congresso Internacional de Educação
Local: Centro de Exposições Imigrantes, Rod. dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo.
Data: de 18 a 21 de maio
Horários: quarta-feiras das 13h às 19h30; quinta-feira das 9h às 19h45; sexta-feira das 9h30 às 18h15; sábado das 9h às 17h30.
Ingressos: a feira é aberta ao público, os seminários requerem inscrição.
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/feira-exibe-novidades-para-escolas-e-debate-desafios-da-educacao.html

sábado, 14 de maio de 2011

Professores sofrem com violência física e psicológica no Brasil

Do blog http://alternativasintepe.blogspot.com/
    

Professores são afastados para tratamento após problemas com alunos.
Problema acontece em escolas públicas e privadas, diz sindicato do Rio.

 

Um problema comum nas escolas é a violência contra escolas públicas e provadas. Nem todas as secretarias de educação fazem um levantamento estatístico dos casos de violência física e psicológica contra os professores, mas eles existem e são muitos. O stress pós-traumático tem se tornado frequente entre esses profissionais.
Com 24 anos de profissão, a professora Nádia de Souza Barbosa conhece bem a realidade da violência nas escolas. "Eu estava em uma sala que não tinha chave, eu me encostei na porta para dar aula um aluno por três vezes chutou a porta sabendo que eu estava ali."
Joseneide Santos de Aquino relata que três alunas colocaram acetona e veneno para matar ratos no café da sala dos professores. "A diretora estava muito assustada e avisou que uma avó ligou para falar que a neta viu umas meninas colocando 'chumbinho' no café dos professores", conta.
As duas professoras estão afastadas há quase dois anos para tratamento de um transtorno de stress pós-traumático adquirido em sala de aula. Esta síndrome vem se tornando comum entre os professores da rede municipal de educação do Rio.
Os problemas na relação entre aluno e professor não se restringem apenas às escolas públicas. Uma professora da rede privada que não quis ser identificada conta que lidar com alunos clientes é um desafio diário. "Uma criança de 12 anos me disse que eu tinha a obrigação de explicar quantas vezes ele quisesse porque ele estava pagando", disse a professora.
O presidente do Sindicato dos Professores do Rio, Wanderley Quêdo, diz que muitas escolas entraram na lógica mercantil. "Educação não é uma mercadoria", alerta.
A professora Joseneide destaca: "Muitos colegas me dizem: 'não liga, não é teu filho, dá tua aula e pronto. Mas quando a gente é muito apaixonada pelo que faz, a gente acredita que a educação pode mudar o mundo pessoal daquela criança."
Para a presidente do Conselho de administração do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Maria Alice Setúbal, é importante valorizar a formação do professor. "Muitas vezes o professor não foi formado para lidar com jovens e adolescentes", disse Maria Alice em entrevista ao 'Jornal da Dez', da GloboNews. "A escola não está sabendo lidar com os desafios do século XXI. Se a escola se tornar muito desconectada com o mundo real que o jovem vive torna este aluno desinteressado. Ele acaba sendo agressivo contra a própria escola. É muito importante pensar que a escola tem que formar jovens e adolescentes para ter participação ativa na sociedade."
G1.globo.com

Professores brasileiros são desprestigiados


Na série especial de reportagens que o Jornal Nacional apresenta sobre a educação, nesta quinta-feira, você vai ver uma análise da situação dos professores. Da pré-escola ao ensino superior, são hoje 2,3 milhões no país. É uma profissão essencial. E, mesmo assim, uma das mais desprestigiadas.
Na sala de aula, muitos querem fazer administração e quase metade, direito. Quem quer ser professor? Apenas um, dois.
“Eu não vejo futuro, eu acho que é uma carreira que não me satisfaria financeiramente também”, contou a aluna Luana Gallo, de 17 anos.
“Ser professor hoje no Brasil, infelizmente, não compensa”, disse Gustavo Lovatto, de 17 anos.
O desinteresse pela profissão é mais do que um sintoma de crise. É uma ameaça ao futuro. “É uma pena porque o professor é tudo em um país”, destacou um deles.
“Só existem as outras profissões porque existe o professor”, lembrou uma professora.
Nas faculdades de pedagogia e nas que formam professores da educação básica, os números confirmam o desprestígio.
Em quatro anos, caiu pela metade a quantidade de formandos. Houve redução também nos cursos de licenciatura, que formam professores de disciplinas específicas.
Quem é esse aluno que no futuro deseja trocar de posição na sala de aula? Uma pesquisa mostra que quase metade dos estudantes de pedagogia veio de famílias de baixa renda e a mãe só fez até a quarta série. E 80% estudaram em escolas públicas.
“Enquanto você não conseguir trazer o jovem motivado e bem qualificado para a carreira de professor, você não consegue fazer um salto na educação”, afirmou a diretora do Instituto Paulo Montenegro, Ana Lucia Lima.
Para que os alunos de fato aprendam, é fundamental que, além de dominar o conteúdo, o professor saiba como ensinar. Parece óbvio, mas em muitos casos, falta esse preparo. Em um mundo onde os alunos têm cada vez mais acesso à informação, é preciso inovar para tornar as aulas mais atraentes
Muitas vezes, ideias simples bastam para chamar a atenção. Investir em qualificação de quem já está no mercado tem sido uma preocupação em vários estados, uma oportunidade que nem todos conseguem aproveitar.
“Eu sei que o estado oferece, mas eu não tenho tempo. Eu ensino em duas escolas particulares e em uma escola da rede municipal e mais essa escola que é da rede estadual. De manhã, de tarde e à noite”, disse a professora de ciências e biologia Daniella Barbosa.
É a rotina de muitos professores para driblar os baixos salários. No Brasil, a lei fixa um salário inicial de R$ 1.187 para 40 horas de trabalho por semana. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a remuneração é bem menor. Na prática, em todo o país, muitos professores recebem menos do que o piso.
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que há R$ 10 bilhões por ano para reestruturar a carreira dos professores. “O professor ganha no Brasil, em média, 60% do que ganham os demais profissionais de nível superior. Uma das metas do Plano Nacional de Educação é superar essa distância”.
Plano que o Brasil traçou para alcançar em 2020. Formado na Universidade de São Paulo, uma das mais prestigiadas do país, o professor de filosofia Eduardo Amaral ganha R$ 1.100 por mês. Tem 650 alunos em 23 turmas.
“Você não tem tempo de corrigir adequadamente os trabalhos, de dar um retorno para os alunos. Você acaba comprometendo todo o processo pedagógico”, contou.
A lei diz que um terço da jornada deve ser reservada para preparação das aulas e correção das provas, determinação que vem sendo contestada na Justiça só é realidade em seis estados, segundo um levantamento divulgado pela categoria.
Como temporária, Cristina recebe apenas pelo trabalho dentro da sala de aula. “Não tem horário para fazer planejamento não. Cada um faz no horário que der, final de semana, à noite, quando dá”, disse.
A falta de horizonte na carreira e as condições de trabalho são outros entraves. Em Alagoas, por falta do diário de classe, a frequencia dos alunos é anotada no caderno, tarefa que terá de ser refeita. No Piauí, onde a temperatura passa de 40°C, é difícil manter a concentração dos alunos com ventiladores quebrados.
São muitos os professores que tiram do próprio bolso para garantir o ensino. “Compro meus lápis, tudo de reserva. Você fala: ‘Não tenho’. ‘Então, está aqui’. ‘Não tenho no meu caderno’, ‘Então está aqui uma folha de papel, vamos escrever!’ Quando eu vejo uma criança lendo as primeiras palavras, eu derreto toda eu fico muito feliz!”, contou a professora do 1º ano Joana Teixeira.
A relação com o professor, que nos primeiros anos de escola é mais afetiva, muda com o passar do tempo. “Eu tenho alunos que falam: ‘Eu só venho porque minha mãe me obriga, eu não quero vir’. Um aluno que chega assim fica muito mais difícil de aprender”, destacou a professora Adriana Martins.
“Tem muito professor desestimulado que reflete em desestímulo ao aluno e tem o aluno que não tem a perspectiva de aprender dentro da escola e isso desestimula o professor”, afirmou um deles.
A fórmula para quebrar esse círculo vicioso combina investimento e cobrança de resultados. “Tem que deixar muito claro o que ele tem que fazer, qual é a meta que ele tem que atingir. Tem que ter um cenário mais claro para o professor”, disse a diretora do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Quem sabe assim, no futuro, mais brasileiros levem adiante o desejo de criança de ser professor.

http://g1.globo.com/

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Governo quer GREVE!

Nesta quarta-feira (11/05) ocorreu uma audiência entre o governo estadual, representantes dos profissionais da educação e deputados estaduais para discutir a situação salarial dos servidores da educação no estado do Rio.

O SEPE e a UPPES apresentaram as principais reivindicações dos profissionais da educação: reajuste salarial, plano de carreira para os funcionários administrativos e antecipação das parcelas do Nova Escola. Os sindicatos apresentaram diversos dados que comprovam a justiça dos pedidos e a possibilidade do governo em atendê-los.

O Secretário Wilson Risolia (Educação) reconheceu que os salários dos professores e funcionários são baixos, mas argumentou que o governo tem feito um esforço de valorização destes profissionais. O Secretário Sergio Ruy Barbosa (Planejamento) afirmou que o governo não pretende apresentar qualquer proposta de reajuste no primeiro semestre e que a proposta de 26% de reajuste era inviável.

Os Deputados presentes (Comte Bitencourt, Andréa Busatto, Marcelo Freixo e André Correa) argumentaram sobre a necessidade de reajuste e solicitaram que o governo avaliasse a possibilidade de responder às reivindicações da categoria.

Os representantes do SEPE retrucaram afirmando ser impossível esperar mais, por conta da falta de reajustes nos últimos anos, da defasagem salarial dos servidores da educação e da falta de respostas para a questão do plano de carreira dos funcionários, compromisso assumido pelo governo em 2009. Lembramos ainda que a categoria se encontra em Estado de Greve e que uma nova assembléia está marcada para o dia 07 de junho.

Ao final, os secretários se comprometeram a avaliar a situação e marcar uma nova reunião para tratar da questão salarial na próxima semana. Além disso, foram assumidos pelo governo os seguintes compromissos:

- Fomentar uma ampla discussão sobre o Plano de Metas, Conexão Educação, Currículo Mínimo e a Meritocracia, com participação do SEPE, da UPPES e da Comissão de Educação da Alerj.

- Agendar uma reunião entre o departamento jurídico do SEPE e da SEEDUC para encaminhar o pagamento das ações judiciais já ganhas pelo sindicato.

- Encaminhar favoravelmente o abono de ponto para o congresso do SEPE.

http://blogpodegiz.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Menos educação, mais envelhecimento

Uma pesquisa britânica realizada com 400 homens e mulheres sugere que pessoas com menos educação tem tendência a envelhecer mais rapidamente.
Análises do DNA dos pesquisados sugerem que o envelhecimento celular é mais avançado em adultos sem qualificações comparados com aqueles que tem um diploma universitário.
A instituição de caridade britânica para problemas do coração, British Heart Foundation, afirmou que o estudo, realizado em Londres e publicado na revista especializada Brain, Behaviour and Immunity, reforça a necessidade de enfrentar as diferenças sociais.
"Não é aceitável que o local onde você vive ou o quanto você ganha - ou a menor bagagem acadêmica - possam significar um risco maior de doenças", afirmou o professor Jeremy Pearson, diretor médico associado da instituição.
A ligação entre boa saúde e status socioeconômico já foi estabelecida em outras pesquisas.
As pessoas mais pobres tem mais probabilidade de fumar, fazer menos exercícios e ter menos acesso atendimento de saúde de boa qualidade, quando comparadas as pessoas mais ricas.
Mas, o novo estudo sugere que a educação pode ser um fator determinante mais preciso da saúde no longo prazo do que o status social e a renda.
Além do University College de Londres, também participaram especialistas da University of Wales Institute, em Cardiff, e da Universidade da Califórnia, em San Francisco.
Decisões
Os pesquisadores sugerem que uma educação melhor permite que as pessoas tomem decisões melhores que afetam a saúde no longo prazo.
Os cientistas também especulam que as pessoas mais qualificadas poderão sofrer menos com o estresse no longo prazo ou então ter mais habilidade para lidar com o estresse.
"Educação é um marcador de classe social que as pessoas adquirem logo no início da vida e nossa pesquisa sugere que é a exposição no longo prazo às condições de um status mais baixo que promove o envelhecimento celular acelerado", afirmou o professor Andrew Steptoe, do University College de Londres, que liderou o estudo.

BBC Brasil

Comentário: Educação é o "Elixir da Longa Vida"! Se esse não for um ótimo motivo pra estimular os alunos a estudarem, eu não sei mais o que tem pra fazer, rsrsrsrsrs!

Professores fazem manifestação em Brasília

Educadores reivindicam o cumprimento do piso salarial e a aprovação do PNE neste ano

Trabalhadores em educação de 41 entidades de todo o país ligadas à CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) paralisaram as atividades e fizeram um protesto em frente ao Congresso Nacional por melhores condições de trabalho e pelo cumprimento do piso salarial nacional, nesta quarta-feira (11).

Os trabalhadores também reivindicam a aprovação ainda este ano do PNE (Plano Nacional de Educação) e a aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na área. No fim da manhã de hoje, cerca de 150 professores visitaram o gabinete dos parlamentares para entregar o documento com as principais reivindicações dos profissionais.

Recentemente, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou constitucional a lei que criou, em 2008, o piso do magistério. Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, agora é preciso fazer com que a lei seja respeitada. - Vamos falar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para que o MEC [Ministério da Educação] use seu poder com os prefeitos e governadores, para que seja respeitado o piso nacional dos professores.

A professora Edneia Silveira, professora do ensino fundamental em Montes Claros, Minas Gerais, há 12 anos, disse que se sente indignada com a diferença salarial entre os professores no Brasil. Segundo ela, "é injusto que um profissional de Brasília receba R$ 3 mil de salário, enquanto o de Minas, que exerce a mesma função, recebe R$ 1,3 mil".

R7.com

Torcedores do Flamengo ofendem nordestinos pelo Twitter


RICARDO VALOTA e CIDO COELHO – estadão.com.br – SÃO PAULO – Dois torcedores do Flamengo exageraram, com palavras preconceituosas em relação aos nordestinos, em seus comentários publicados no Twitter, na noite de quarta-feira, 11, durante os momentos finais da partida entre o rubro-negro da Gávea e o Ceará, jogo de volta válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. Após a classificação do time cearense no torneio, a torcedora, revoltada, que se identifica no microblog como Amanda Régis (@_AmandaRégis), escreveu: “Esses nordestinos pardos, bugres, índios acham que tem moral, cambada de feios. Não é atoa que não gosto desse tipo de raça”{sic}. Minutos antes, Amanda já havia publicado outros comentários como: ” Esse povinho falando do meu time, são tudo uns mal amados, invejosos!!!”

 pós jogo, internauta faz demonstração de ódio contra os nordestinos. Foto: Reprodução/Twitter
Outros comentários de cunho preconceituoso partiram do torcedor que se identifica como Lucian Farah (@lucianfarah77). Em três publicações ele diz: “Acho que eh soo .. bando de viado que roobaram esse jogo .. nordestinos burros!”{sic}; “Ei, nordestinos, eu quero eh que vcs se fodam, fmz? seus nordestinos filhos da puta”{sic}; além de “Só vim no twitter falar o qnto os NORDESTINOS é a DESGRAÇA do brasil.. pqp ! bando de gnt retardada qe acham que sabe de alguma coisa”

http://blogdadilma.blog.br/2011/05/torcedores-do-flamengo-ofendem-nordestinos-pelo-twitter.html

quarta-feira, 11 de maio de 2011

The Mountain


O fotógrafo norueguês Terje Sørgjerd passou uma semana sobre a montanha mais alta da Espanha, El Teide, para captar imagens impressionantes do céu. A sequência de imagens captada ao longo de 170 horas foi montada no vídeo "A Montanha", que mostra a evolução da paisagem local a uma altitude de 3.718 metros.
Em menos de um mês, o vídeo já foi visto por mais de 8 milhões de pessoas nos sites Vimeo e YouTube.

http://www.youtube.com/watch?v=Rk6_hdRtJOE

As imagens captadas por Sørgjerd mostram a evolução da Via Láctea no céu em diversas fases do dia, vista a partir do topo da montanha, no parque nacional de mesmo nome localizado nas ilhas Canárias.
"O local é também uma de minhas ilhas favoritas, com uma variedade fantástica de natureza e paisagens. Sabia que se eu conseguisse colocar essas coisas juntas eu certamente inspiraria as pessoas", disse o fotógrafo.
Sørgjerd diz que para conseguir captar suas imagens, dormiu menos de dez horas ao todo ao longo da semana em que ficou sobre a montanha e enfrentou desafios como uma tempestade de areia vinda do deserto do Sahara. A visibilidade quase nula a olho nu não o impediu de capturar com sua câmera a luz das estrelas por trás das nuvens de poeira.
Sørgjerd já havia feito sucesso com um trabalho anterior, A Aurora, no qual conseguiu capturar imagens da aurora boreal em um parque nacional no norte da Rússia, a temperaturas que chegavam a 25 graus Celsius negativos.
"Depois do sucesso de A Aurora, me senti imensamente inspirado a fazer algo semelhante depois. A Via Láctea me pareceu um grande desafio, e El Teide, a montanha mais alta da Espanha, me pareceu a locação perfeita", diz o fotógrafo.
Sørgjerd conta que sua forte paixão pela natureza o levou a adotar como profissão em 2006 o antigo hobby.
Mas ele diz que fotografar o céu com qualidade está cada vez mais fácil, mesmo para os amadores. "As câmeras estão cada vez melhores e capturar mais luz sem muito ruído se torna mais fácil a cada ano. É só sair e praticar, praticar e praticar", sugere.