domingo, 6 de novembro de 2011

Enem: professores criticam banco de questões

Para evitar uma crise como a que aconteceu com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano, quando estudantes de Fortaleza tiveram acesso a questões da prova dias antes de sua aplicação, o Ministério da Educação (MEC) deveria aumentar em pelo menos cinco vezes o chamado Banco Nacional de Itens (BNI), dizem especialistas ouvidos pelo GLOBO.
Foi desse banco que saíram todas as perguntas da prova, inclusive as 14 questões vazadas para 639 alunos do Colégio Christus. Segundo o MEC, o BNI tem seis mil itens. Todos foram submetidos a estudantes no pré-teste, aplicado em cerca de mil escolas e universidades do país de 2009 a 2011. Para o ministério, esse número de itens é suficiente, e o mesmo banco servirá de fonte para as duas edições do Enem 2012. Mas professores dizem que esse montante deveria ser muito maior.
Dessa maneira, mesmo que um colégio repasse questões do pré-teste para seus alunos antes do Enem, o risco de essas perguntas coincidirem com aquelas que cairão na prova seria bem menor. Para Tufi Machado Soares, professor do departamento de Estatísticas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o banco deveria ter, pelo menos, 40 mil itens.

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