quarta-feira, 11 de abril de 2012

Educação estadual: categoria exige melhores salários e condições de trabalho


Os profissionais de educação das escolas estaduais se encontram mobilizados em torno da campanha salarial 2012 da categoria, que foi iniciada no mês de fevereiro. A categoria reivindica um reajuste emergencial de 36% do governador Sérgio Cabral e uma série de ações de governo constante de nossa pauta de reivindicações, visando a valorização dos profissionais e a melhoria das condições de trabalho nas escolas estaduais.

No ano de 2011, por causa da falta de diálogo da parte do governo estadual, os profissionais das escolas estaduais fizeram uma greve de 62 dias durante os meses de junho e julho e agosto. Já naquela época, reivindicávamos um reajuste repor as perdas e garantir um piso salarial digno para os professores e funcionários. Mas também denunciávamos os danos que a política educacional implementada pelo secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, causavam ao ensino público do Rio de Janeiro.

Graças à nossa mobilização e pressão, denunciando o fracasso da política educacional do governo estadual, e à nossa greve que ocupou as ruas da cidade com atos públicos e um acampamento na porta da SEEDUC, conseguimos – por intermédio de negociações com a Alerj – aprovar o Decreto Lei 660/2011, que garantiu um reajuste mínimo e a antecipação de uma das parcelas do Programa Nova Escola, além da implementação do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos, que estava congelado há mais de 20 anos.

Incorporação total do Nova Escola não é favor, mas resultado de muita luta
Agora, o governador está enviando um projeto de lei para incorporar a restante da gratificação do Nova Escola. Mas a categoria não quer só isto, já que se trata de um direito e uma conquista da nossa mobilização. Reivindicamos um reajuste já de 36%, conforme deliberação da nossa assembleia geral e o fim das políticas meritocráticas implementadas pela SEEDUC ao longo dos últimos anos.
SEPE

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